Atividade "A ditadura civil-militar (1964-1985) e suas resistências". Dia 11/11/14

 Grupo Secos e Molhados

Assim Assado/ Compositor: Joao Ricardo

São duas horas Da madrugada De um dia assim Um velho anda De terno velho Assim, assim Quando aparece o guarda belo É posto em cena Fazendo cena Um treco assim Bem apontado Ao nariz chato Assim, assim Quando aparece a cor do velho

Mas guarda belo Não acredita Na cor assim Ele decide No terno velho Assim, assim Porque ele quer um velho assado Mas mesmo assim O velho morre Assim, assim E o guarda belo É o heróI Assim, assado Porque é preciso ser assim assado

Link: http://www.vagalume.com.br/secos-e-molhados/assim-assado.html

Após ouvirem a música e a partir das discussões realizadas na aula passada:

1)    Você acha que a letra tem relação com os acontecimentos de nosso país entre os anos de 1964 e 1985 (Ditadura Militar)? Por quê?

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2)    Quem era o presidente militar nesse ano? Como seu governo ficou conhecido?

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3)    Quais pessoas que faziam parte da sociedade seriam o “velho” relatado na letra?

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4)    O que o compositor quer dizer com:

“É posto em cena

Fazendo cena

Um treco assim

Bem apontado

Ao nariz chato

Assim, assim” .

 Ou seja, a que pode estar se referindo?

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5)     “Mas guarda belo

Não acredita

Na cor assim”

Os versos trazem que os militares discordam de certas posturas ou atividades, nesse contexto o que era necessário combater?

Com base em quê os militares justificaram exílios, perseguições, prisões, censuras e torturas, ou seja, todas as formas de violências no período? 

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6)    Ao final o que acaba acontecendo ao “velho” e ao “guarda belo”?

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Atividades do dia 14/10/14 "Juscelino Kubitschek (1956-1961) e os Anos Dourados" Charges.

Feira de Ciências Colégio Estadual Luiz Setti "Os 50 anos da Ditadura Militar: Por que não esquecer?"

A sala temática "Repressão e Censura" foi organizada com o apoio de alunos do curso de História da UENP, pibidianos de História e Letras, coordenada por pibidiana (Amanda Camargo Pereira) do subprojeto de História e demais pibidianos do subprojeto de Letras. Foram expostos nessa sala artigos de opinião elaborados pelos alunos do 3º ano do Ensino Médio (técnico em computação, curso normal), e cartazes com as seguintes temáticas: Artistas censurados pela Ditadura, Novelas censuradas, Músicas censuradas, Os exilados durante a ditadura e dois grupos com a temática da tortura durante o Regime Militar, elaborados pelos alunos do 9º.A do período matutino. Outra sala temática foi coordenada pelo pibidiano Rodrigo V. Carvalho, onde foram expostos cartazes elaborados pelos alunos do 9º B (matutino), com a temática das Resistências durante o Regime Militar, e foram exibidos os vídeos montados pelos alunos, sob orientação de nosso supervisor no colégio, Ddo. Vinícius Furlan.

Agradecemos nossos alunos envolvidos com esses trabalhos, aos professores que de algum modo colaboraram e se envolveram: Ddo Vinícius Furlan, Dr Jean Carlos Moreno, Dr. Flávio Massami Martins Ruckstadter, Dra Adenize Aparecida Franco, Maria Augusta de Aguiar e toda a coordenação do Colégio Estadual Luiz Setti.

Atividade da aula "Guerra Fria e Contracultura

TEXTO DE APOIO: A GUERRA DO VIETNà

Movimento que ocorreu entre os anos de 1959 e 1975 e é considerado o mais violento conflito da segunda metade do século XX.

 Laos, Vietnã e Camboja faziam parte de uma região conhecida como Indochina. Estavam sobre o domínio francês e queriam a independência.

Para entender melhor o conflito é preciso saber que durante a Segunda Guerra, o Japão invadiu e dominou esta região. Com o objetivo de combater os orientais, os vietnamitas, liderados por Ho Chi Minh (líder revolucionário), se reuniram e formaram a Liga Revolucionária para a Independência do Vietnã (ligada ao partido comunista).

Os primeiros conflitos ocorreram em 1941, ainda durante a Segunda Grande Guerra.

Quando esta terminou, começou o processo de descolonização, que originou uma luta entre tropas francesas e guerrilheiros do Viet Minh (Liga para a Independência do Vietnã).

Derrotados, os franceses tiveram que aceitar a independência.

Em 1954, a Conferência de Genebra (convocada para negociar a paz) reconheceu a Independência do Camboja, Laos e Vietnã.

Outra medida tomada estabeleceu que o Vietnã ficaria dividido em:

- Vietnã do Norte: socialista governado por Ho Chin Minh

- Vietnã do Sul: capitalista governado por Ngo Dinh-Diem

Essa divisão estaria valendo até as eleições para unificação do país, em 1956.

Em 1955, Ngo Diem liderou um golpe militar tornando-se ditador. Diem cancelou as eleições, proclamou a Independência do Sul, brigou com os budistas, perseguiu nacionalistas e comunistas e seu governo foi marcado pela corrupção. Os americanos o apoiaram, porque estavam convencidos de que os nacionalistas e comunistas de Ho Chi Minh ganhariam as eleições e isso não era bom; pois se os comunistas ganhassem, acabariam influenciando outras nações a segui-los (“Teoria de Dominó”).

Os EUA passaram a colaborar com o Vietnã do Sul enviando armas, dinheiro e conselheiros militares.

A guerra continuava e os americanos não estavam muito felizes. Várias manifestações foram realizadas contra a participação dos Estados Unidos na guerra.

Em 1972, durante o governo do presidente Nixon, os Estados Unidos  bombardearam a região de Laos e Camboja utilizando, inclusive, armas químicas, mas não adiantou, pois os guerrilheiros continuavam lutando.

Eles (guerrilheiros do norte) se saíram melhor, principalmente pelas vantagens geográficas, já que conheciam bem a região.

Os americanos se retiraram do conflito em 1973; porém, a guerra só foi encerrada de fato em 30/04/1975, pois ainda havia alguns conflitos contra o norte.

Em 1976, o Vietnã se reunificou e passou a se chamar República Socialista do Vietnã.

REFERÊNCIAS

HOBSBAWN, Eric J. Era dos Extremos – O Breve Século XX, 1914-1991.  2 ed. São Paulo, Companhia das Letras, 1995.

BIAGI, Orivaldo Leme. O Imaginário da Guerra Fria. Revista de História Regional 6 (1): 61- 111, Verão 2011.

Considerando a letra da música “Feel Like I'm Fixing To Die Rag”, apresentada no festival Woodstock, em 1969, por Joe MacDonald, as discussões em aula e o texto de apoio sobre a Guerra do Vietnã:

1 1) Qual o conflito, que acontece entre os anos da Guerra Fria, é retratado pela música?

2 2) Quem (de onde) seriam os “homens fortes e grandes”, a quem o compositor faz o convite para ajudar o “Tio Sam”.

3 3) Para o compositor os envolvidos na Guerra sabem pelo que estão lutando? Por quê?

4 4) Qual sentido podemos atribuir ao trecho, (isso acontecia?):

“Vamos esperar e rezar para que se soltarem bomba

Deixem cair num Vietcong”

5 5) Quando o compositor fala às mães e aos pais, está se referindo ao envio de seus filhos para a Guerra, o que ele aponta que irá ocorrer?

6 6) Podemos afirmar, que nesse contexto se tratava de uma canção “anti-guerra”? Por quê?

Música da aula Guerra Fria

ORIGINAL Feel Like I'm Fixing To Die Rag / Joe McDonald Come on all of you big strong men Uncle Sam needs your help again he's got himself in a terrible jam way down yonder in Viet Nam so put down your books and pick up a gun we're gonna have a whole lotta fun (CHORUS) REFRÃO And it's one, two, three, what are we fighting for Don't ask me I don't give a damn, next stop is Viet Nam And it's five, six, seven, open up the pearly gates Ain't no time to wonder why, whoopee we're all gonna die Come on wall street don't be slow Why man this war is a go-go There's plenty good money to be made by Supplying the army with the tools of its trade Let's hope and pray that if they drop the bomb, They drop it on the Viet Cong Come on generals, let's move fast Your big chance has come at last Now you can go out and get those reds Cos the only good commie is the one dead and You know that peace can only be won when we've Blown 'em all to kingdom come Come on mothers throughout the land Pack your boys off to Viet Nam Come on fathers don't hesitate Send your sons off before it's too late And you can be the first ones on your block To have your boy come home in a box

TRADUÇÃO Parece que estou tentando morrer em farrapos Vamos todos vocês homens fortes e grandes Tio Sam precisa de sua ajuda novamente Ele ficou preso num congestionamento terrível Lá pelos arredores do Vietnã então Abaixem os livros e peguem uma arma nós Vamos nos divertir pra valer (Refrão) E é um, dois, três, pelo que estamos lutando Não me pergunte, eu não to nem aí, próxima parada é o Vietnam E é cinco, seis, sete, abram os portões de pérolas Não há tempo para perguntar por quê, todos nós vamos morrer Vamos lá Wall Street, sem lerdeza Pois essa guerra é só ação Há muito dinheiro para ser ganho ainda pelo Abastecimento do exército com ferramentas de troca Vamos esperar e rezar para que se soltarem bomba Deixem cair num Vietcong Vamos lá, Generais, rápido Sua grande chance finalmente chegou Agora você pode sair e pegar os vermelhos Porque comunista bom é comunista morto Você sabe que a paz só pode ser ganha quando nós Mandamos todos de volta pro reino Venham mães em todo o país Mandem seus filhos pro Vietnã Venham, pais, não hesitem Mandem seus filhos embora antes que seja tarde E vocês podem ser os primeiros na região A ver seu filho voltar pra casa numa caixa

Links: Tradução http://www.vagalume.com.br/country-joe-mcdonald/feel-like-im-fixing-to-die-rag-traducao.html#ixzz39YSztzOa

Plano de Aula da "Guerra Fria e a Contracultura".

PIBID HISTÓRIA

Roteiro básico para Plano de Aula

I. Plano de Aula: 18 e 19 de agosto 2014 (segunda e terça-feira)

II. Dados de Identificação: Bolsistas: Amanda Camargo Pereira, Rodrigo Carvalho. Supervisor: Prof. Ddo. Vinícius Furlan Coordenador: Prof. Dr Jean Carlos Moreno

III. Tema: A Guerra Fria e a Contracultura

IV. Objetivos: Objetivo geral: Perceber o que foi esse conflito (momento), suas características (originou o próprio nome). Desenvolver uma análise dos interesses e visões de mundo diferentes, o interesse em estender influências nos países, chegando a embates violentos. O que a Contracultura significa nesse momento. Objetivos específicos:  - Constatar que as ideologias do momento permitiram o acirramento de interesses e motivaram rivalidades entre países capitalistas e socialistas, assim como entre os EUA e a URSS.   - Desenvolver a ideia que esses países queriam a predominância de seu modelo político, econômico e social.  - Apontar como esses países foram se organizando (blocos, potências e seus aliados) para proteção contra possíveis agressões.  - Problematizar o significado de ter sido uma guerra de “imagens e palavras”.  - Compreender a divisão do território alemão: ocidental (capitalista) e oriental (socialista), assim como a divisão do Vietnã durante a guerra (1959), a relação dos Estados Unidos com a mesma.    - Apontar que não houve de fato um confronto direto entre as “potências”, porém gerações cresceram com a possibilidade de possíveis ataques do lado oposto.  - Compreender o papel político do evento Woodstock, com relação a críticas feitas ao capitalismo e a Guerra do Vietnã (estudo da música).

V. Conceitos envolvidos: Guerra Fria – Contracultura – Música.

VI. Desenvolvimento do tema:  - O tema referente a Guerra Fria e a Contracultura será inicialmente desenvolvido com o questionamento sobre o que pode ter sido esse conflito (se já possuem algum entendimento), após será explicitado como os EUA e a URSS vão se relacionar a partir do pós-guerra (1945).    - Explicação da situação desses dois países no pós-guerra: condições em que estavam, vivenciam uma corrida armamentista, armam seus aliados.  - Entendimento das posições: o ódio ao rival, uma guerra de “imagens e palavras”.  - Explicação do empreendimento desses países de estender suas respectivas influências (capitalista e socialista) sob os países, a formação de blocos (divisão formal)   - Problematização de que não houve de fato um embate direto entre os opostos, porém pessoas cresceram diante do medo de possíveis ataques (armas nucleares), já que foram 40 anos de rivalidades.  - Problematização do que foi a Contracultura, o que ela contestava, momento em que se deu, entendimento do evento Woodstock como marco da música e do movimento contra cultural. - Colocação que a atividade terá sentido com a própria Contracultura e com o evento que é seu marco, assim como marco da música (rock), trabalho com a música “Feel Like I'm Fixing To Die Rag”, de Joe McDonald.

VII. Recursos didáticos: Uso de quadro e giz, retroprojetor.

VIII. Fontes histórico-escolares:  - Letra da música “Feel Like I'm Fixing To Die Rag”, de Joe McDonald.

IX. Atividades  - Como atividade será proposto que, após assistir o vídeo da música, junto a tradução da mesma, possam analisar a que se refere à letra, qual o evento em que o músico se apresentou, qual momento é retratado, quais são os envolvidos, o que o compositor quer apontar ou criticar em suas colocações. - (critérios avaliativos): participação, construção de ideias, escrita.

X. Materiais para o blog:   Será disponibilizada uma versão em vídeo da música “Feel Like I'm Fixing To Die Rag”.

XI. Avaliação: pode ser realizada com diferentes propósitos (diagnóstica e formativa). - critérios adotados para correção das atividades. - que a escrita do aluno possa ser coerente com o que foi estudado, discutido em sala de aula.

XII. Referências  BIAGI, Orivaldo Leme. O Imaginário da Guerra Fria. Revista de História Regional 6 (1): 61- 111, Verão 2011.  BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. Ensino de história: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2004.  PEREIRA, Carlos Alberto M. O que é Contracultura. Coleção “Primeiros Passos”, 8 ed. São Paulo, Brasiliense, 1984.  HOBSBAWN, Eric J. Era dos Extremos – O Breve Século XX, 1914-1991.  2 ed. São Paulo, Companhia das Letras, 1995. FONTES “Country Joe Mcdonald - Feel Like I'm Fixing to Die Rag - The Woodstock Diary 1969”. Disponível em:  https://www.youtube.com/watch?v=DAf_flTfobI . Acesso em: 06/08/2014

Atividade da aula "Nacionalismo e Democracia Racial".

MATERIAL DE AULA 9º anos: “Nacionalismo e Democracia Racial”

FONTE: vídeo (consultem na internet)

FRANCISCO ALVES – BRAZIL- AQUARELA DO BRASIL (1939)

Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=yyhPL2Q_Bog

TRABALHANDO COM MÚSICA DO PERÍODO

LETRA: Aquarela do Brasil (composição de 1939)

Ary Barroso

Brasil, meu Brasil Brasileiro

Meu mulato inzoneiro

Vou cantar-te nos meus versos

Ô Brasil, samba que dá

Bamboleio, que faz gingar

Ô Brasil do meu amor

Terra de Nosso Senhor

Brasil, Brasil, prá mim, prá mim...

Ô abre a cortina do passado

Tira a mãe preta do cerrado

Bota o rei congo no congado

Deixa cantar de novo o trovador

A merencória a luz da lua

Toda canção do meu amor...

Quero ver essa Dona caminhando

Pelos salões arrastando

O seu vestido rendado

Brasil!... Brasil! Prá mim... Prá mim!

Brasil, terra boa e gostosa

Da moreninha sestrosa

De olhar indiferente

Ô Brasil, verde que dá

Para o mundo admirá

Ô Brasil, do meu amor

Terra de Nosso Senhor

Brasil...Brasil! prá mim!... prá mim

Esse coqueiro que dá coco

Oi onde eu amarro a minha rede

Nas noites claras de luar, Brasil... Brasil,

Ô oi estas fontes murmurantes

Oi onde eu mato a minha sede

E onde a lua vem brincar

Ôi, esse Brasil lindo e trigueiro

É o meu Brasil Brasileiro

Terra de samba e pandeiro,

Brasil!... Brasil!

Fonte: http://letras.kboing.com.br/#!/ary-barroso/aquarela-do-brasil/

·         Aquarela: técnica de pintura, pintura sobre papel na qual se usa essa tinta.

·         Inzoneiro: intrigante, sonso, manhoso.

·         Bambolear: balançar, gingar.

·         Congada: bailado dramático em que figurantes representam a coroação de um rei do Congo.

·         Merencório: triste.

·         Sestrosa: manha, vício. Mau hábito ou costume.

·         Trigueiro: da cor do trigo maduro, moreno.

Leia com atenção a letra e com base na aula “Nacionalismo e democracia racial”, responda:

1- Essa música pode nos demonstrar como se deu o nacionalismo no período do governo Vargas? Se sim, quais versos podem nos apontar essa característica?

2- Considerando as pessoas que são citadas na letra, podemos afirmar que Ary Barroso levou em consideração os três elementos raciais que compunham a sociedade do período? Por quê?

3- Ao final da letra (os quatro últimos versos) como o compositor caracteriza o Brasil? O que essa saudação nos demonstra?

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